A Expedición Donde Miras é composta por um coletivo de artistas que caminha rumo a diversas cidades da América Latina promovendo Saraus de poesia com audiovisual, música, dança, teatro, performances entre outros.
A Expedición Donde Miras tem como objetivos fortalecer a integração entre os povos latino-americanos promovendo a convivência e o intercâmbio entre artistas e a identidade cultural das cidades visitadas.
Neste sentido foram realizadas Três expedições ultrapassando mais de 1.000 (mil) km andados nos anos de 2008/09, sendo a primeira de São Paulo a Curitiba com apoio das prefeituras, a segunda de São Paulo a Cananéia com apoio das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo e a Terceira de São Paulo a Botucatú com apoio das prefeituras e Organizações Não Governamentais.
A quarta expedição - Santos-Paraty – representa a conclusão do trecho no litoral paulistano do Projeto Donde Miras, sendo que os próximos ciclos prevêem ultrapassar as fronteiras de nosso país, rumo a outros países da América Latina como o Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile.
Objetivos
1. Conhecer a cultura das cidades envolvendo os caminhantes, os artistas locais e a população em geral em atividades de resgate e valorização de sua história, seu espaço e sua cultura.
2. Promover espaços de intercâmbio cultural (saraus), com apresentações de música, poesia, teatro, dança, filmes, plásticas, entre outras manifestações e trocas que são possíveis nos Saraus no encontro dos caminhantes, dos artistas locais e a população.
3. Registrar com vídeo e foto as manifestações culturais encontradas no caminho.
4. Disseminar o conteúdo artístico registrado durante a expedição como bem cultural Latino Americano.
Cronograma da Quarta Expedição:
SANTOS Chegada 26.12.09 - Sarau 27.12.09 - Saída 28.12.09
GUARUJÁ Chegada 28.12.09 - Sarau 29.12.09 - Saída 30.12.09
BERTIOGA - Chegada 30.12.09 - Sarau 31.12.09 - Saída 02.01.10
RIVIERA DE SÃO LOURENÇO - Chegada 02.01.10 - Sarau 02.01.10 - Saída 03.01.10
BORACÉIA Chegada 03.01.10 - Sarau 04.01.10 - Saída 05.01.10
BOIÇUCANGA Chegada 05.01.10 - Sarau 06.01.10 - Saída 08.01.10
MARESIAS Chegada 08.01.10 - Sarau 09.01.10 - Saída 10.01.10
SÃO SEBASTIÃO Chegada 10.01.10 - Sarau 11.01.10 - Saída 13.01.10
CARAGUATATUBA Chegada 13.01.10 - Sarau 14.01.10 - Saída 15.01.10
SERTÃO DE QUINA Chegada 15.01.10 - Sarau 16.01.10 - Saída 17.01.10
UBATUBA Chegada 17.01.10 - Sarau 18.01.10 - Saída 20.01.10
UBATUMIRIM Chegada 20.01.10 - Sarau 20.01.10 - Saída 21.01.10
PARATY Chegada 21.01.10 - Sarau 22.01.10 - FIM 23.01.10
Sobre a Solicitação aos Municípios:
Todo trabalho realizado pelos artistas é voluntário e em contrapartida solicitamos o apoio dos municípios com alojamento e alimentação para os caminhantes.
Nas três primeiras expedições os municípios ofereceram alojamentos em centros comunitários, escolas, ginásios de esporte, pousada entre outros e quanto à alimentação foi oferecido café da manhã e duas refeições diárias – as refeições foram preparadas por funcionários ou voluntários da cidade e em outros casos a cidade ofereceu o alimento e cozinha e a própria expedição preparou as refeições.
A colaboração do município com divulgação e espaço aberto para a realização do evento são articulações muito importantes para o sucesso do Sarau.
11 de nov. de 2009
Caminhada Cultural pela América Latina - Trecho Santos - Paraty
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quarta-feira, novembro 11, 2009
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9 de nov. de 2009
Documentário: O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO
A discussão sobre as energias que movem nosso país é fundamental, uma vez que atingem diretamente os recursos naturais, a economia e o desenvolvimento do Brasil.
Esse documentário apresenta uma síntese da discussão sobre o Pré-Sal, tema tão discutido atualmente.
Queremos nesse caminho pesquisar as energias e refletir com a comunidade diretamente
atingida os impactos que as recentes descobertas do pré-sal podem trazer para as comunidades litorâneas.
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segunda-feira, novembro 09, 2009
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22 de out. de 2009
Mapa da Caminhada Cultural
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quinta-feira, outubro 22, 2009
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25 de set. de 2009
Sarau Donde Miras no Capão Redondo
em agosto, mais de 500 famílias ficaram na calçada sem ter pra onde ir.
O CDHEP-Capão e a Expedición Donde Miras
foram até o local para realizar um sarau com as crianças.









http://noticias.uol.com.br/album/090824capao_album.jhtm?abrefoto=1
Veja abaixo uma matéria sobre a situação no local após a desocupação:
Folha de São Paulo, Cotidiano - 02/09/09
Favela se muda para calçada e a vida piora ainda mais
370 famílias montaram barracos perto de área da qual foram despejados no Capão Redondo
Moradores vivem sem água ou luz, defecam e urinam em embalagens de sorvete e têm de se revezar nos barracos para dormir
DA REPORTAGEM LOCAL
O banho é de favor, com vizinhos mais ricos. Na verdade, são apenas moradores de barracos "normais", que ficam na favela "normal", logo ali. Porque o barraco das mulheres e crianças citadas no início não é desse tipo. Foi erguido com outros 200 ao longo de 630 metros de uma calçada, no que já foi apelidado de "favela-tripa", que abriga cerca de 370 famílias.
Explica-se: no dia 24, o terreno de 34 mil metros quadrados no meio do bairro do Capão Redondo (zona sul), e onde moravam cerca de 800 famílias, foi desocupado pela PM, em cumprimento a uma ordem de reintegração de posse. Ontem, o local, que pertence à Viação Campo Limpo, estava recoberto pelos escombros dos barracos que o preenchiam -pedaços de fogão, boneca queimada, colchão, cadernos chamuscados, garrafas usadas podiam ser vistos entre toneladas de entulhos iluminadas aqui e ali por fogueiras altas. Nenhuma alma.
Do outro lado da rua, bem em frente à destruição, em uma faixa de calçada de 2,5 metros, esticou-se o que sobrou de vida na favela. Um barraco colado ao outro, restos como paredes.
Versinho para Olga
A vida da favela teve de entrar na linha -do meio fio-, mas continua. "Vai acontecer milagre. Milagre. Vai acontecer milagre", repete, às 23h, o sistema de caixas amplificadas da Igreja Pentecostal Águas Vivas. É o pastor Raimundo Medeiros do Nascimento, 45, quem, cercado de obreiras (quatro, superpovoando o seu barraco), anuncia a boa nova. Ele conseguiu salvar a Bíblia, o púlpito que ele mesmo construiu e as caixas amplificadas, além de um pano de cetim vermelho, que decora a igreja de papelão.
Do lado de fora, cerca de cem homens e mulheres perambulam de um lado para outro. São os que terão de passar a noite em claro. Eles só poderão dormir pela manhã, quando acordarem as crianças e os que terão de sair para trabalhar. É que não há lugar para todos nas moradias improvisadas.
Mas aqueles pedreiros, faxineiras, cozinheiros, diaristas, auxiliares de serviços gerais, babás etc não choram ou reclamam. Por volta das 20h, cerca de 300 deles -mais filhos e cachorros- reuniram-se defronte a um barraco decorado com a bandeira vermelha de uma tal Frente de Luta pela Moradia, FLM, um dos vários grupos que organizam a população pobre da periferia de São Paulo para a obtenção de moradia. A negra Felícia Mendes Dias, 50, é a principal liderança.
A Secretaria da Habitação da gestão Gilberto Kassab (DEM) respeita Felícia. "É uma mulher devotada à luta pela moradia", diz um funcionário do governo. Por influência de Felícia, o grupo de despejados na favela-tripa adotou um novo nome: Nova Associação Olga Benário.
Após combinarem como agirão no dia seguinte, quando assistentes da prefeitura viriam conhecer as famílias que deverão receber alguma ajuda, o grupo -punhos erguidos- recitou forte o versinho: "Olga Benário / Lutou contra o nazismo / Construindo o socialismo".
O filme "Olga", do diretor Jayme Monjardim, já passou algumas vezes naquele miolo do Capão Redondo, uma das áreas com pior IDH da cidade.
Gripe sulina?
Com voz mansa, Maria Helena Ferreira, 65, vice-presidente da Olga Benário, é quem organiza o cadastro do pessoal que reivindica ajuda da prefeitura. Incansável, a mulher acordou às 4h para ir ao hospital cardiológico Dante Pazzaneze, na Vila Mariana -ela sofreu um infarto há dois anos-, e às 23h ainda corria de barraco em barraco, conversando, tranquilizando, aconselhando. Aproveitou para comer um pouco da sopa que as paróquias do bairro mandaram para a favela-tripa.
A pequena Meyssa Beatriz Pereira da Silva, um mês e quatro dias de vida, espirra fraquinho. Está gripada. Pergunta-se à mãe, Marisa Silva Santos, 21, se não tem medo da gripe suína. Cabelos curtos, olhar inteligente, ela responde: "Gripe sulina?" Meyssa já foi atendida no posto de saúde do Parque do Engenho, ali perto. Liberada.
"Graças a Deus. A gente só tem de agradecer", diz a doméstica Marinalva Francisca de Jesus Santos, 40. A gratidão é porque não está chovendo em São Paulo nos últimos dias.
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sexta-feira, setembro 25, 2009
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21 de set. de 2009
Procura da Poesia
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
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segunda-feira, setembro 21, 2009
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Marcadores: Drummond, Procura do Poesia
13 de set. de 2009
Invadindo cidades em busca de cultura e diversidade
Beatriz Monteiro
Do Campo Limpo a América Latina. Essa era a ideia incial de Binho, conhecido dono do Sarau que leva seu nome no Campo Limpo. “A América Latina parece uma parede, fechada para nós”, comenta Binho. Ao lado de seu amigo, Serginho Poeta, Binho decidiu começar uma caminhada cultural. O que contava apenas com duas pessoas ganhou forma e tornou-se uma expedição. Nasce, portanto, a Expedición Donde Miras- Caminhada Cultural pela América Latina, um projeto que reúne poetas, atores, músicos, dançarinos, artistas plásticos, entre outros. Que saem, a pé, percorrendo outras cidades em busca de um intercâmbio cultural preenchendo espaços públicos encontrados, realizando saraus em praças públicas. “A pé, qualquer pessoa é capaz de acompanhar e faz com que você consiga contemplar e meditar e se tornar parte da paisagem”, define.
Mais de 1000 km percorridos por dois estados brasileiros. São Paulo e Paraná. Desde de 2008, a expedição já realizou três viagens: Pelo Vale do Ribeira, destino final Curitiba. Por lá, passaram por quilombos e aldeias indígenas. Essa primeira expedição durou um mês. O que Binho busca com as caminhadas é levar a arte de um grupo e conhecer a arte do outro. No dia em que chegam na cidade, buscam recrutar artistas e os convidam a misturarem-se a eles. “Não queremos levar cultura, queremos saber o que o outro vem fazendo”, comenta.

Biblioteca sobre rodas
A segunda edição da expedição foi percorrer aldeias indígenas do litoral paulista, o destino final era Cananéia. A terceira edição a rota caipira, o destino final foi Botucatu. Em média, o grupo costuma caminhar de 20 a 30 km, mas nem sempre juntos. “Sempre tem alguém querendo conversar com algum morador que encontra”, diz. Próximo passo da expedição é, através de patrocínio, cruzar a fronteira do Brasil com o Paraguai, ou quem sabe, Argentina.
Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro
O projeto de construir uma biblioteca itinerante nasceu quando a expedição estava em Monguaguá. Lá, adquiriram uma por R$ 39 e conseguiram levantar mais de duzentos livros que ofereceram de porta em porta de cada morador da cidade.
O projeto “Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro” veio para São Paulo e contemplado pelo programa de valorização a cultura- VAI, Campo Limpo, agora, dispõe de duas bibliotecas sobre rodas com livros que podem ser emprestados a qualquer momento. Por ser uma região de morro, a bicicleta percorre até 3 km diários, mas tem um ponto fixo próximo ao ponto de ônibus.
Uma vez, um dos motoristas de ônibus parou enfrente a uma das bicicletas estacionadas e fez uma encomenda: que no acervo tivesse mais livros do autor Edgar Allan Poe. Binho quer colocar uma placa dizendo que a Bicicloteca aceita também encomendas. “O importante é ler. O livro que não voltar é lucro” comenta. O acervo de quatro mil livros da bicicloteca que vai de clássicos da literatura a gibis foram conseguidos através de doações.
Mais de setecentos livros já foram emprestados, ao menos quarenta por dia. A bicloteca está localizada nos pontos de ônibus da Avenida Carlos Lacerda n° 678 e da Estrada do Campo Limpo n° 1.600.
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domingo, setembro 13, 2009
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4 de set. de 2009
Sarau DONDE MIRAS no SACOLÃO DAS ARTES
A Caminhada passando pelo Shopping Campo Limpo
Vídeos da Suzi
A Caminhada, que partiu do Bar do Binho no Campo Limpo até o Sacolão das Artes, Parque Santo Antônio.
Fotos da Suzi



Raíssa

Gunnar Vargas e o Grupo Candearte
O Sarau no Sacolão das Artes - FOI LINDO!!!
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sexta-feira, setembro 04, 2009
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